terça-feira, 16 de maio de 2017

3º Contorno de Outorno-Vespas na Estrada-2017




Programação /  Roteiro;


07:00 Encontro 1 Ventura Mall-Campinas
Av. Dr. Moraes Sales, 2790 - Nova Campinas, Campinas - SP, 13092-112


07:15 Saída Rod. D. Pedro I Sentido Itatiba

07:45 Encontro 2 - Posto 3 Irmãos Itatiba - Abastecimento Obrigatório

08:00 Saída SP-360 Passando por Morungaba

09:15 Encontro 3 - Praça Pádua Sales - Amparo

09:30 Saída Estrada Vicinal Passando por Distr. Três Pontes

10:15 Parada 1 - Cantinho da Ní-Monte Alegre do Sul

12:00 Saída Estrada Vicinal Passando Bairro da Barra

12:30 Parada 2 para Almoço Alambique Tarcísio Ferreira-Monte Alegre do Sul

14:30 Término Almoço - Retorno Amparo

15:30 Parada Despedida 1 Posto Ypê - Amparo - Abastecimento Obrigatório

15:45 Saída SP-95 Pedreira/Jaguariúna/Campinas

17:00 Parada Despedida 2 - Posto Tenda Atacado Rod. D. Pedro I Abastecimento Opicional


sábado, 28 de janeiro de 2017

E assim acabou 2016 e começou 2017!

Fechamos 2016 com 2 passeios;

-120º Encontro Motos Clássicas 70- Estádio Pacaembú-São Paulo-SP  - (228km) -Novembro - 2016




-Vespas na Estrada em Mogi Mirim-SP -Dezembro-2017 (170km)



E uma bela homenagem de natal!




Já 2017 começou com um passeio incrível pelos cafezais da região;

-VNE na Rota do Ouro Verde Paulista-Americana, Amparo, Monte Alegre do Sul, Serra Negra, Distrito de Mostardas -SP-Janeiro-2017(288 km)







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quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Por onde andamos!

Segundo semestre movimentado em 2016.

Praticamente um passeio todo mês.

Confira tudo em nossa página do Facebook e  no link "Por Onde Passamos"




segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Ademir Stocco

Nesse final de semana do dia dos pais, o VNE Adilson Lima visitou o Americanense Ademir Stocco, tradicional mecânico de motos e motonetas de Americana-SP.

Além das tradicionais histórias, Stocco mostrou algumas fotos da sua juventude,incríveis e pioneiras viagens de M3, sua linda Lambretta laranja, suas motos e a famosa biela da Vespa de Corrida do lendário Danilo Faedo, o "Italiano Voador".

Preservar a memória de quem fez e faz história! Parabéns Adilson pelo resgate! Quem quiser escutar ao vivo, só aparecer no segundo domingo de cada mês na praça em Americana-SP (Bicicletas Antigas Americana-sp,Amigos das Bicicletas Antigas de Americana-SP)

O Stocco está sempre lá, vendendo saúde e ensinando a todos!

Para saber mais do Danilo Faedo;
Danilo Faedo








sexta-feira, 22 de abril de 2016

quinta-feira, 14 de abril de 2016

Sr. engenheiro, isto tem jeito?

SÃO PAULO, 14 DE MAIO DE 1986

Sr. engenheiro, isto tem jeito?

Tem.

A VESPA 200 é a melhor prova que para tudo se tem jeito, ainda mais quando o problema é trânsito engarrafado. Aí a solução só podia ser uma VESPA porque ela tem 200 cilindradas, faz 30 km com um litro de gasolina e é o único veículo duas rodas que tem estepe. Faça a sua parte pelo trânsito de São Paulo, compre uma VESPA 200.


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sexta-feira, 11 de março de 2016

Vespas em Carioba!


No último domingo, 06 de março, reunimos o pessoal em Americana-SP para comer um pastel no mercadão e depois rodar por Carioba, bairro que já foi um paraíso por aqui.

É uma pena a situação que se encontra hoje o local, nem de longe lembra o que já foi um dia, mas valeu a pena contar um pouquinho da história para os amigos que ainda não conhecia.






Visite nossa página no facebook para ver todas as fotos.

Vespas na Estrada


Abaixo um pouco da história;  (Wikipédia)


Fábrica de Tecidos Carioba S.A. foi uma indústria têxtil sediada na cidade paulista de Americana. Fundada em 1875 pelo imigrante confederado William Pultney Ralston associado aos irmãos fazendeiros Antonio e Augusto de Souza Queiroz, atingiu seu apogeu na administração da família Müller, ganhando projeção em todo país. A indústria foi comprada pelo Grupo JJ Abdalla em 1944 e encerrou suas atividades em 1976. Foi a primeira indústria da cidade de Americana, sendo de importância fundamental para seu desenvolvimento econômico. Atualmente a região de Americana é a maior produtora de tecidos planos de fibras artificiais e sintéticas da América Latina, sendo responsável por 85% da produção brasileira nesse setor, empregando 30 mil pessoas em 600 tecelagens e 1,2 mil confecções.

Fundação

A Fábrica de Tecidos Carioba foi uma das primeira tecelagens paulistas, fundada em 1875 na Fazenda Salto Grande, hoje Carioba, em Americana. Foi fundada pelo engenheiro confederado William Pultney Ralston associado aos irmãos fazendeiros Antonio e Augusto de Souza Queiroz.
Em 1884, a tecelagem é adquirida pelos irmãos ingleses Clement e George Willmot, que a ampliaram, fazendo algumas melhorias, e iniciaram a construção da Vila Operária. Também foram eles que em 1889, a batizaram como Fábrica de Tecidos Carioba, palavra que em tupi significa "pano branco". Após a abolição da escravatura, em 1888 os irmãos ingleses, que também eram proprietários da Fazenda Salto Grande, ficaram endividados com o Banco do Brasil, e acabaram falindo em 1896, passando a fábrica por um hiato de cinco anos, até ser leiloada em 1901.

Administração da família Müller

Em 1901 a fábrica é comprada pelo alemão Franz Müller, em associação com seu irmão Hermann Theodor, e com o capitalista inglês Rawlinson, e passa a ter como razão social Rawlinson Muller & Cia. A intenção inicial do Comendador Müller e de seus associados, era de recolocar a fábrica em funcionamento para em seguida vendê-la; mas especialmente o Comendador Müller ficou muito encantado com a beleza natural do lugar, situado na confluência do Rio Piracicaba com o Ribeirão Quilombo. Então, em volta da casa sede, o Comendador manda construir casas para seus filhos, e lá se instala com toda sua família em 1902. Foram meses de árduo trabalho até a recuperação da fábrica. Além disso também ampliaram a Vila Operária dotando-a de toda infraestrutura necessária aos operários. Com a necessidade de uma fonte de energia mais potente para expandir a fábrica, o Comendador compra em 1907 a Fazenda Salto Grande, onde constrói a hidrelétrica que fica pronta em 1911, fornecendo energia elétrica não apenas para a fábrica e os empregados, como também para a Vila Americana, Santa Bárbara, Sumaré, o então distrito de Nova Odessa e Cosmópolis. Foi nesse período que a família adotou o sobrenome Müller Carioba, oficializado na década de 1930.
A Vila Operária de Carioba era encantadora desde sua entrada. O famoso túnel de bambus, sombreado e acolhedor da estrada de acesso era o que primeiro se via. Lá foram construídas 287 casas para os empregados e suas famílias seguindo a arquiteturaalemã. O esmero dos moradores com o jardim da frente e a horta dos fundos era uma exigência da administração. Havia luz elétrica, água encanada, esgoto, coleta de lixo. A água fervida na tinturaria passava por tratamento antes de ser despejada no rio. As ruas do bairro foram as primeiras do país a receber asfalto. Tinha escola para as crianças, biblioteca, igreja, açougue, padaria, farmácia, bares, restaurante, cinema, clube de regatas, campo de futebol, salão de danças, bandas de música, grupos de teatro. Tinhahotel e pista com hangar para aviões e o parque recreativo ficava aberto para o piquenique dos turistas. Os Müller acreditavam que era necessário um desenvolvimento harmônico entre o capital e o trabalho, isso se refletiu na infraestrutura da Vila Carioba.
Na Fazenda Salto Grande, a produção de algodão era integrada a fabricação do tecido, sendo um exemplo de industrialização vertical já no início do século XX. A tecelagem era conveniada ao Instituto Agronômico de Campinas, para o desenvolvimento de sementes de algodão, milho e feijão, e produzia feno para a pecuária de leite. Estes produtos eram usados também para o abastecimento da Vila Operária. Em 1919 fabrica de Carioba produziu 7 milhões de metros quadrados de tecidos de algodão. Empregava, então, 720 operários, na maioria imigrantes italianos, que moravam em 215 casas; o número de empregados chegou a 2.000 em 1939. Em 1920 o Comendador Franz Müller falece e sua tarefa é continuada por seus filhos. Era tão querido e respeitado, que o busto dele foi encomendado pelos próprios operários. Este busto originalmente ficava na praça da Vila Carioba, hoje se encontra na praça que leva seu nome, no centro de Americana.
Seu filho Hermann Müller assumiu a gerência da fábrica, que graças a suas habilidades para o negócio, atingiu assombrosa prosperidade sob sua administração. Hermann também teve grande participação na vida política de Americana, sempre lutando pelo desenvolvimento da cidade. A década de 1930 foi o auge do desenvolvimento de Carioba, que começou logo em seguida a sentir o aumento da concorrência. Nesta época eclode a Segunda Guerra Mundial e o Brasil entra em estado beligerante contra as nações do eixo. O governo getulista então, impõe restrições a todos os imigrantes e descendentes de italianos, japoneses e alemães. Com a concorrência cada vez maior, e dificuldades em conseguir empréstimos para continuar seu negócio, Hermann se vê obrigado a vender a fábrica.

Os Abdalla e o fim de Carioba

Em 1944, a indústria é comprada pelo Grupo JJ Abdalla. No início houve até uma expansão da fábrica e da Vila, mas os Abdalla também não conseguiram vencer a concorrência, e o declínio de Carioba se tornou inevitável. Com o crescimento de Americana, as pessoas foram pouco a pouco migrando para a cidade e abandonando a vila, ficando a fábrica com cada vez menos mão-de-obra especializada, além de inúmeras questões trabalhistas. A década de 1970 foi marcada por greves, e a situação financeira da fábrica era tão ruim que o salário dos operários era pago em tecidos, que eles vendiam para sobreviver. Em 31 de dezembro de 1976 os teares da Fabrica de Tecidos Carioba funcionaram pela última vez, a vila e a fabrica foram tumbadas porém os Abdalla não ligaram e fizeram algo muito pior do que um declínio financeiro.
Um acordo com a Prefeitura de Americana permitiu conservar o patrimônio arquitetônico da fábrica, que foi dividida em 30 galpões dos quais atualmente quase todos são usados como locação de pequenas tecelagens. A casa-sede da Fazenda Salto Grande foi transformada no Museu Histórico e Pedagógico "Conselheiro João Carrão". O casarão dos Müller hoje abriga a Casa de Cultura "Hermann Müller". Porém, o destino da Vila de Carioba foi mais cruel. No início da década de 1980, as casas da Vila de Carioba acabaram derrubadas por Juca Abdalla filho de J.J. Abdalla em dois meses, com a intenção de fazer o que quiser com a Vila. Hoje no lugar da pujante Vila Operário da década de 30, só resta um grande pasto. O único prédio que restou da Vila é a Igreja de São João Batista de Carioba, firme testemunha de um passado grandioso.